Monthly Archives: julho 2011

Pelé minimiza violência brasileira e cita atentado na Noruega
   31 de julho de 2011   │     0:05  │  0

Pelé defende o Brasil das acusações de violência

O sorteio das chaves para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 é considerado o pontapé inicial do campeonato e tem uma cobertura maciça da mídia internacional. Questionado sobre a segurança no Brasil por um jornalista estrangeiro, que chegou a citar o Massacre de Realengo, Pelé rebateu e lembrou o recente atentado na Noruega.

“Acidentes como esses são difíceis de prever. O Brasil está se preparando e você poder ver a presença das forças nos morros. Você mesmo pode analisar que a Noruega é um país calmo, que nunca teve conflitos e aconteceu de um ser humano fazer o que fez”, disse Pelé no evento em que foi apresentado como embaixador honorário da Copa de 2014 por Orlando Silva, ministro do Esporte.

Em 7 de abril deste ano, Wellington de Oliveira invadiu uma escola no bairro de Realengo e assassinou 12 alunos. Já na sexta-feira passada, dia 22 de julho, Anders Behring Breivik protagonizou um duplo atentado que deixou 77 mortos na Noruega.

Além de citar a tragédia na Europa, Pelé lembrou a miscigenação de seus compatriotas. “Brasil e Estados Unidos são os dois países com mais mistura de raças e etnias. Mesmo assim, vivemos em paz. Bandido e mau cidadão tem em todo lugar e ninguém pode adivinhar, mas tenho certeza que estaremos preparados para que tudo saia bem”, afirmou.

Após ouvir o ex-jogador, Orlando Silva, ministro do Esporte, pediu a palavra e prometeu a implantação de um esquema diferenciado de segurança durante o Mundial de 2014. “A Copa é um evento especial e todo evento especial exige um esquema especial de segurança”, explicou.

Presidente da Uefa, Platini arma contra-ataque e critica times
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O presidente da Uefa, o francês Michel Platini, também é dirigente da Fifa

O presidente da Uefa, Michel Platini, voltou a criticar o excesso nos gastos feitos pelos clubes europeus, que estão em guerra com a Fifa.

Questionado sobre se havia visto as recentes atuações de Neymar e Ganso, o francês respondeu: “Não, mas sei do monte de dinheiro que querem pagar por eles.”

Platini, que faz parte do Comitê-Executivo da Fifa, é autor do plano que obriga os clubes a limitarem seus gastos. As penas, que seriam aplicadas a partir de 2014, incluem perda de pontos, suspensão de torneios e proibição de inscrição de atletas.

A proposta foi criticada pela Associação Europeia de Clubes, a mesma que, nesta semana, bateu pesado em Joseph Blatter e na Fifa.

“Não aceito mais que sejamos liderados por pessoas que não são sérias e limpas”, atacou o presidente da entidade, Karl-Heinz Rummenigge, que representa o Bayern de Munique. “Os clubes pagam os jogadores, mas não fazem parte do processo de decisão”, disse, sobre a Fifa.

Os times europeus se articulam para, a partir de 2014, criar uma liga independente das entidades que dirigem o futebol –Fifa e federações nacionais e continentais.

O presidente da Uefa evitou responder diretamente a Rummenigge e não quis comentar o plano dos clubes.

“Eu li [as declarações]”, respondeu Platini a um pequeno grupo de jornalistas brasileiros em um hotel em Copacabana. “Falo com Karl-Heinz [Rummenigge] sem problemas. Mas não tenho comentários sobre isso.”

Foi a única resposta que o cartola sonegou. O ex-jogador francês defendeu a permanência dos atletas brasileiros no país, o que pode ser considerado como mais um ataque aos times europeus.

“Foi uma boa surpresa para mim”, afirmou Platini sobre a proposta de 40 milhões de euros do Corinthians por Tevez, do Manchester City.
Com bom humor, o cartola comparou a Copa no Brasil a peregrinações religiosas. “É como Meca para os muçulmanos, Israel para os judeus ou Roma para os católicos.”

Platini também criticou o nível do futebol apresentado na Copa América. E culpou o calendário. “Os jogadores não são robôs. Houve a Copa do Mundo, a temporada europeia e depois a Copa América”, destacou Platini.

Alta rotatividade de técnicos prejudica seleção argentina
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Alejandro Sabella será o quinto treinador da seleção argentina em oito anos

Quando assumir o comando da seleção argentina, Alejandro Sabella será o quinto treinador da equipe nos últimos oito anos. Desde a saída de Marcelo Bielsa, em 2004, passaram pelo banco José Pekerman, Alfio Basile, Diego Maradona e Sergio Batista. A alta rotatividade de técnicos é algo que assusta. Nenhum deles conseguiu alcançar a marca de 30 jogos no comando da equipe.

A falta de paciência com o trabalho dos técnicos e as decisões da AFA (Associação do Futebol Argentino) de demiti-los após o primeiro fracasso, como forma de acalmar a ira dos torcedores, vem prejudicando o futebol da Argentina. O país viveu um período semelhante entre 1960 e 1974, quando a Argentina teve 12 técnicos. Desses, apenas dois ultrapassaram a marca de 20 partidas (José Minella e Juan Pizzuti). Nesse intervalo, o país não conquistou títulos e chegou a ficar fora da Copa do Mundo de 1970.

A realidade mudou em 74, com a chegada de César Luis Menotti. Ele foi o primeiro técnico, desde Guillermo Stábile (que treinou a seleção entre 1939 e 1960) a ter uma sequência. Foram 89 jogos até 1982, passando pelo título mundial de 1978, em casa.

Entre Menotti e Bielsa, a Argentina teve apenas três técnicos (Carlos Bilardo, Alfio Basile e Daniel Passarella). Neste período o país conquistou a Copa do Mundo de 1986 e duas Copas América (1991 e 1993).

Médico elogia reação de Luis Fabiano: “só se preocupa com cachorros”
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Luis Fabiano está enfrentando com tranquilidade sua lenta recuperação

Em meio à ansiedade que atinge até o presidente Juvenal Juvêncio em relação à reestreia de Luis Fabiano pelo São Paulo, os constantes prolongamentos da recuperação de lesão muscular na coxa direita poderiam deixar o atacante atordoado. Mas quem convive com o jogador diariamente assegura: nem passa em sua cabeça a possibilidade de não entrar mais em campo pelo São Paulo.

“A única preocupação dele é que seus cachorros vêm da Espanha neste fim de semana”, gargalhou René Abdalla, médico que retirou, há dois meses, o tendão próximo ao joelho direito que causou o problema, e que acompanhou a cirurgia plástica para corrigir a cicatrização do corte da primeira intervenção.

Abdalla, que mantém o jogador internado no Hospital do Coração neste fim de semana, conta que ter a carreira encerrada é uma possibilidade nem cogitada pelo artilheiro. “A única coisa que ele me pediu foi: ‘doutor, me libera antes para recebê-los’. Já avisei que, se ele quiser, levo os cachorros no quarto dele do hospital. Preciso dar um jeito de segurá-lo lá pelo menos até domingo”, continuou rindo o médico.

Antes de saber da necessidade da segunda cirurgia, Luis Fabiano reforçava sua confiança nos médicos mesmo diante de todas as complicações no tratamento da lesão que o impede de entrar em campo desde março. Ao saber da nova operação, o atleta, segundo os profissionais que o acompanham, só perguntou quanto tempo demoraria para jogar – a previsão mais otimista, e extra-oficial, é que jogue em setembro.

“Com todo o temperamento explosivo dele, são quase quatro meses se tratando e ele se abateu o mínimo. Na época em que era doidão, acho que não aguentaria tudo isso. Mas está ótimo”, comentou René Abdalla, tentando demonstrar que estava até impressionado com a postura do jogador que custou R$ 20 milhões há quatro meses, foi recebido por 45 mil pessoas no Morumbi e ainda nem entrou em campo.

Dilma diz que brasileiros podem fazer “boa” Copa e Olimpíada
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Dilma Roussef acredita no sucesso brasileiro nos Jogos Olímpicos e Copa do Mundo

A presidente Dilma Rousseff disse que os atletas brasileiros poderão fazer “uma boa” Copa do Mundo e Olimpíada, eventos que serão realizados no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente.

A declaração ocorreu durante cerimônia em que recebeu a delegação brasileira dos medalhistas dos Jogos Militares, realizados neste mês no Rio de Janeiro.

“Foi uma demonstração de trabalho de equipe, e trabalho de equipe todo mundo joga junto. E alguns recebem a medalha em nome de todos”, afirmou.

“É um momento importante para o Brasil e mostra que podemos fazer uma boa Copa do Mundo e uma boa Olimpíada”, disse Dilma durante o evento, no Palácio do Planalto.

“Vocês vão estar entre os atletas que vão participar da Copa do Mundo e das Olimpíadas e faz parte da missão do Brasil ajudar vocês a chegar lá”, disse ela, referindo-se aos militares medalhistas.

O Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. No ano que vem, a Olimpíada será realizada em Londres