Bruno diz que já pensou em parar de jogar e que o América do México está ‘entalado’
   22 de março de 2010   │     0:04  │  0

BRUNO DESEJA VINGANÇA CONTRA O AMÉRICA-MEX
BRUNO DESEJA VINGANÇA CONTRA O AMÉRICA-MEX

25 anos, Bruno tem em seu currículo os títulos da Série B com o Atlético-MG (2006) e, pelo Flamengo, três Campeonatos Cariocas (2007/2008/2009) e, o mais importante, o Brasileiro do ano passado. Mas para o goleiro rubro-negro, ainda faltam troféus a serem conquistados, como o da Libertadores da América. Em entrevista, ele revela que ainda está com o América do México engasgado na garganta e que até já pensou em parar de jogar futebol.

O momento ruim que fez Bruno cogitar pendurar as luvas foi durante o Brasileiro do ano passado. No início do returno, o Flamengo enfrentou o Cruzeiro no Maracanã e, depois de sair na frente do placar, permitiu a virada dos mineiros. A torcida elegeu um culpado: o camisa 1.

– Ali eu queria dar um tempo. Ano passado, quando perdemos para o Cruzeiro no Maracanã falaram que eu falhei no segundo gol. A torcida começou a me xingar. Naquele momento, eu falei: “não aguento mais, parei”. Eu estava chateado e, por mais que eu me preparasse para o jogo, nada dava certo. Mas pessoas que realmente gostam de mim me ajudaram bastante. Pessoas aqui dentro do clube, como o Marcos Braz e o Isaías Tinoco, sem falar no Andrade. Eles me deram a mão e me passaram confiança – lembrou.

Bruno conta que chorou apenas duas vezes por causa do futebol. A primeira, na queda do Atlético-MG para a Segundona, e a segunda, na eliminação do Flamengo nas oitavas de final da Libertadores de 2008. Depois de uma vitória tranquila por 4 a 2 sobre o América do México, na casa do adversário, o time da Gávea poderia até perder por dois gols a partida de volta, no Maracanã. Mas os flamenguistas não contavam com o placar de 3 a 0 para os mexicanos, terminando com o sonho do bicampeonato da América dos rubro-negros.

– Chorei quando fui rebaixado com o Atlético-MG e quando o Flamengo foi eliminado na Libertadores. Aquilo doeu muito e dói até hoje. O América do México está até hoje aqui – disse, apontando para o pescoço.

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