Edilson deseja calar críticos e já tem companheiro de ataque
   8 de janeiro de 2010   │     0:12  │  0

EDILSON VOLTOU PROMETENDO CALAR OS CRÍTICOS
EDILSON VOLTOU PROMETENDO CALAR OS CRÍTICOS

O próprio Edilson já se conformou com o fato de que sofrerá com muitas desconfianças e comentários maldosos sobre sua idade já avançada para um jogador de futebol: 39 anos. “As pessoas falam muito, mas só quando começar o campeonato para saber como o Bahia vai se sair em 2009”, desafiou.

No dia de sua apresentação oficial no Fazendão, o Capetinha não foi modesto nas promessas ao torcedor. “Todo jogador só promete garra e determinação, mas eu garanto que o Bahia terá um ano fantástico”, disse o Capetinha, que não vê a hora de experimentar o doce sabor da vingança contra aqueles que estão céticos com o seu retorno ao futebol profissional. “Espero que, dentro de campo, eu possa dar uma resposta aos críticos  que não gostaram da minha contratação”, disparou.

Edilson estava parado há mais de dois anos e aponta os motivos: “Refleti um pouco sobre minha vida nesse tempo. Sofri com uma separação, que me atrapalhou muito, mas eu resolvi esse problema e ia voltar a jogar de qualquer jeito neste ano. Botei isso na cabeça. Recebi várias propostas, mas só fui aceitar essa do Bahia”. E por que o tricolor? “Aqui eu estou em casa, jogando em um grande clube e com vários amigos ao lado. O próprio presidente Marcelinho foi um cara que conheci e no dia seguinte já passei a o considerar como amigo”.

Sobre a grande repercussão que a sua volta aos gramados teve na mídia nacional, o atleta assumiu que ganhou uma massagem extra no ego. “Isso me pegou de surpresa. Eu estava esquecido nesse tempo parado e agora está quase todo mundo apoiando, querendo matéria. É algo que me deixa muito feliz e significa que eu marquei meu nome na história do futebol”, vangloriou-se.

O Capetinha também não poupou elogios a si mesmo quando falou sobre sua diferença em relação aos demais jogadores. “Eu sou irreverente fora e dentro de campo. Tenho capacidade enorme de vislumbrar as jogadas antes que elas aconteçam. Os atuais atletas saem da base robotizados e só fazem o que os técnicos mandam. Eu tenho muitas habilidades e sou eclético. Acho que essa minha característica vai ajudar muito ao Bahia”.

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