Spray de pimenta interrompe maior clássico de Alagoas
   3 de abril de 2009   │     0:50  │  0

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Não chegou ao fim o primeiro clássico do ano (Foto: Fernando James)

Uma atitude lamentável, digna de quem não está preparado para atuar na segurança interna de um jogo de futebol, acabou suspendendo o clássico CSA x CRB, no Rei Pelé, na noite de ontem.

Depois de expulsar corretamente o zagueiro Carlos Diogo, do CSA, Charles Hebert foi cercado e acuado pelos jogadores azulinos. Nesse instante, sentindo que o árbitro corria algum risco, um policial da segurança utilizou o spray de pimenta, atingindo alguns jogadores do CSA.

Os atletas atingidos violentamente, principalmente nos olhos, não tiveram mais condições de atuar, obrigando ao árbitro promover o encerramento do jogo aos 13 minutos do segundo tempo.

A FAF aguarda o envio da súmula por parte de Charles Hebert, para saber que posição será tomada. O mais provável será o complemento do jogo, com os mesmos jogadores que estavam em campo quando a partida foi suspensa.

Neste caso, enquanto o CRB terá seu time completo, o CSA deverá atuar os minutos restantes com apenas 9 atletas, já que Júnior Amorim também foi expulso no início do segundo tempo.

O presidente do CSA, Abel Duarte, declarou em meio ao tumulto que não queria mais o Júnior Amorim jogando pelo CSA, insinuando que o atleta havia forçado sua expulsão. Duarte disse que respeitava Raimundo e Cícero Cavalcante, mas, pela sua opinião Júnior Amorim estaria fora do clube. Ouvido pelo Timaço da Gazeta, Amorim disse que não acertou nada com Abel Duarte e que deve satisfação a Cícero Cavalcante, responsável pela sua vinda para o CSA.

O JOGO

O CRB foi sempre mais objetivo do que o CSA no clássico que não acabou, desde o apito inicial de Charles Hebert. Teve um melhor posicionamento dentro de campo e abusou da força física dos garotos Toni, Rafinha, Alex e Jonatham, principalmente.

O CSA mostra falta de conjunto, de melhor conhecimento entre seus jogadores e de jogadas ensaiadas. No papel tem um excelente time. No campo, está longe de ser a equipe que a maior torcida de Alagoas deseja.

O JUIZ

Charlers Hebert foi correto nas duas expulsões, andou sempre em cima do lance e falhou apenas quando aceitou a pressão dos jogadores azulinos, lopo após a expulsão de Júnior Amorim. Foi demais. Outros atletas do CSA mereciam pelo menos o cartão amarelo naquele instante. Terminou feio o maior espetáculo esportivo produzido em Alagoas. Que pena!

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