Constantemente ameaçado, Dunga já vê prazo de validade na seleção
   11 de março de 2009   │     0:08  │  0

099908888dunga.jpgPassados quase três anos à frente da seleção brasileira, Dunga já estipulou quando deve deixar o comando da equipe. Caso não seja demitido até lá, o técnico revelou que pretende abandonar o cargo após a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Se cumprir o prazo, ele ainda tem mais 15 meses de trabalho na posição.

“Espero chegar até a Copa. Acho que um treinador tem que ficar quatro anos pelo desgaste e depois dar lugar a outro. É o tempo ideal para realizar um bom trabalho”, comentou o treinador durante entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura.

Antes de ir em busca do sonhado hexacampeonato, Dunga precisa confirmar a classificação do Brasil ao Mundial na África – o selecionado ocupa o segundo posto nas eliminatórias sul-americanas e, caso o torneio estivesse definido, o treinador já teria alcançado o objetivo. Além disso, ele busca para o país o segundo título consecutivo da Copa das Confederações, que começa em junho.

E para tentar amenizar as constantes criticas, Dunga evocou dois campeões mundiais como exemplo para conseguir mais sossego à frente da seleção. “O que acontece comigo aconteceu com o Felipão (campeão em 2002, na Ásia) e com o Zagallo (técnico em 1970, no México). É preciso ter confiança no seu trabalho e colocar em prática e esquecer o que vem de fora. Depois é o resultado que comanda tudo. O Felipão passou pela mesma situação, até pior que a minha. Ele foi desacreditado por muito tempo, mas respondeu à altura”, finalizou.

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