Ídolos na gangorra do Flamengo
   10 de março de 2009   │     0:10  │  0

44446444juan.jpgDois meses e meio do ano já se foram, Cuca completou dez jogos contra a Cabofriense e só agora as laterais, principal (e mais manjada) arma do Flamengo, começaram a desequilibrar. Mesmo assim de maneira capenga. Apenas Léo Moura teve boas atuações em 2009.

Justamente a partir do momento em que Cuca mudou um pouco o notório esquema tático rubro-negro. A entrada de Everton Silva como terceiro zagueiro fez bem ao lateral-direito, que marcou um gol e deus três assistências nos dois últimos jogos. Fatos que compensaram o atraso nas boas atuações.

Mas com Juan isso ainda não aconteceu salvo o gol oportunista da vitória na estréia no Carioca contra o Friburguense. As vaias de grande parte da torcida fato comum na passagem dele pelo clube ao ser substituído contra a Cabofriense não foram apenas por uma atuação ruim. Uma visível má vontade (como na jogada em que perdeu a bola no gol adversário) irritou ainda mais.

Dos dez jogos em 2009 (sete vitórias, dois empates, uma derrota e nenhuma grande atuação), Juan só jogou quatro vezes. Aliás, o lado-esquerdo do time tem sido a grande dor de cabeça de Cuca. Ele foi obrigado a conviver com as lesões do lateral e de Ronaldo Angelim.

Na zaga, o jovem substituto Welinton foi mais seguro do que Thiago Sales. Mas na lateral, Egídio não convenceu o técnico. E os improvisos na lateral (Everton e Kleberson) não agradaram à torcida.

– Estou feliz com a liberdade para criar por fora e por dentro, tendo Everton Silva por ali, também. Acredito que Juan ainda não está na forma ideal para desequilibrar por causa da lesão, mas vai se recuperar e voltar a dar alegrias – diz Léo Moura.

É bom que o camisa 2 esteja certo, pois a paciência (do técnico e da torcida) já acabou com Juan.

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