Djalma Santos 80 anos: uma relação com o futebol que o tempo não apaga
   28 de fevereiro de 2009   │     0:07  │  0

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Orgulho brasileiro e exemplo vivo para os mais novos, Djalma Santos completou ontem seus 80 anos

O sonho de todo jogador de futebol é disputar uma Copa do Mundo. Mas somente alguns profissionais conseguem concretizar este desejo. Jogar uma final de Mundial, então, é um privilégio para poucos. Ser campeão, nem se fala. E ser convocado para uma Copa, participar da decisão, conquistar o título e ser eleito o melhor do torneio na posição? E isso disputando apenas uma partida – exatamente a final? Impossível? Quase.

Essa honra cabe a apenas um atleta, que completou 80 anos no dia de ontem, 27 de fevereiro. O nome deste craque está inscrito para sempre entre os melhores jogadores de futebol de todos os tempos: Djalma Santos. 

E nem a idade consegue afastar o agora octagenário da atividade que o consagrou. Semanalmente, nas manhãs de domingo, o bicampeão mundial em 1958 e 62 bate a sua bolinha com os amigos no Country Clube de Uberaba, cidade mineira onde vive.

– Ainda jogo um pouco. Para não enferrujar. Se não, fica ruim, não é? – brinca, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.

A boa forma física, ainda presente no senhor nascido no dia 27 de fevereiro de 1929, em São Paulo, foi uma característica marcante do profissional. Que encerrou a carreira somente aos 41 anos, no Atlético-PR. O Rubro-Negro do Paraná foi apenas o terceiro clube da trajetória de 22 anos do lateral-direito nos gramados. Durante dez (de 48 a 58), vestiu a camisa da Portuguesa. Em seguida, também por uma década (58-68), defendeu as cores do Palmeiras. 

Títulos foram uma constante. Deu voltas olímpicas nos três clubes. 

Aos 39 anos, despediu-se da seleção em 9 de junho de 1968, na vitória brasileira sobre o Uruguai por 2 a 0, pela Copa Rio Branco. Uma homenagem ao craque, que antes do intervalo, entregou sua camisa a Carlos Alberto Torres, que ocuparia sua posição na Copa de 70.

Aquele foi o último capítulo do ‘velho’ lateral na seleção. Mas a relação de Djalma Santos com o futebol já estava eternizada na história. Um relacionamento que permanece mesmo com a chegada dos 80 anos.

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