– A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já definiu sua estratégia para lidar com Dunga até a saída do treinador da seleção, o que só não será concretizado na hipótese de o Brasil conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, em agosto. A entidade vai desgastá-lo pontualmente até que o técnico admita que sofre um processo interno de fritura irreversível e peça demissão. E o processo começou com a entidade forçando Dunga para convocar Ronaldinho Gaúcho, apesar do treinador ter informado antes que não convocaria o jogador do Barcelona que está parado faz um bom tempo.
– Desta forma, os dirigentes da CBF lavariam as mãos e poderiam repetir a desculpa já adotada outras vezes: a de que foi o treinador que quis sair. Vanderlei Luxemburgo, o mais cotado para substituir Dunga a partir de agosto, conheceu esse artifício nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, quando também perdeu o cargo de técnico da seleção brasileira.
Escrito por Arivaldo Maia.