CRB joga bem, tem sorte e vence Criciúma que perdeu dois pênaltis
   31 de maio de 2008   │     1:06  │  0


– Fazendo uma boa partida, principalmente no primeiro tempo, o CRB venceu o Criciúma por 1 x 0, gol de Plínio, aos 44 minutos da fase inicial, e respirou aliviado com uma subida considerável na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro da Série B. O Criciúma perdeu dois pênaltis, sendo um existente (o primeiro) e outro criado pela imaginação do árbitro goiano, André Luis.

– Com muitos desfalques no time (seis) e jogadores improvisados, Roberval Davino provou mais uma vez a sua competência. O CRB foi uma equipe ordenada dentro de campo – reflexo claro da sua orientação – e enfrentou um adversário qualificado, mas que não teve forças para empatar ou vencer.

– Os novatos Dão e Mário André tiveram bom desempenho, acompanhados pelos garotos da base, Rafinha e Éder, improvisados nas laterais. Júnior Amorim, referência do time, parece melhorar de produção a cada jogo, sendo o verdadeiro craque alvi-rubro. Dá gosto ver Júnior Amorim jogar. Rápido, inteligente e muito técnico, não parece ter tantos anos de carreira, pois atua como um garoto. Ricardo Xavier é outro destaque no ataque. Foi responsável pela jogada mais bonita da partida, numa tabela inesquecível com Júnior Amorim. Pena que errou na colocação da bola, chutando em cima do goleiro Zé Carlos.

– Outro destaque do CRB foi o goleiro Jonatas. Fez uma defesa “a la Banks”, no final do jogo, quando o atacante Zulú chutou da pequena área, no seu canto esquerdo. Sem esquecer que teve muita sorte nos dois pênaltis do Criciúma, quando a bola, teimosamente, bateu no poste direito, nas duas cobranças.

– A vitória coloca o representante alagoano na 13º posição e abre novos horizontes para uma campanha mais tranquila, longe da zona de rebaixamento. Seu próximo jogo será terça-feira, em Santa Bárbara do Oeste, São Paulo, contra o Bragantino. A renda somou C$ 44.398 reais e o público anunciado foi de 4.607 torcedores. O árbitro goiano, André Luiz, teve um primeiro tempo bom e um segundo muito complicado. Marcou um pênalti que nunca existiu e deixou de mostrar o cartão amarelo em muitas oportunidades. Na avaliação do Timaço da Gazeta, recebeu nota quatro.

Escrito por Arivaldo Maia
Foto de Júnior Amaral