– O repórter e comentarista Osvaldo Barbosa, da Rádio Gazeta e do Timaço, perguntou ao governador Téo Vilela quando foi a sua última visita ao Rei Pelé ? Faz tempo. Preciso voltar, respondeu. É fundamental que os clubes repitam o encontro desta terça-feira, provocado pelo Clube de Regatas Brasil.
– Teotônio Vilela pode avaliar a situação do nosso principal estádio e autorizou os reparos necessários. Pelo que ficou ordenado na reunião, o Rei Pelé só estará pronto lá para o final do ano. O CRB terá que se contentar com a capacidade estabelecida pelos engenheiros, que é de 12 ou 13 mil torcedores.
– Até agosto será iniciado o processo de licitação. Trabalho mesmo só em setembro. Os clubes terão que elaborar um projeto indicando como poderão receber ajuda governamental. Deu para sentir que o governador Téo Vilela é tão interessado pelo futebol quanto seus antecessores Geraldo Bulhões, Manoel Gomes de Barros e Ronaldo Lessa. Não é indiferente. Deu especial atenção aos dirigentes e quer ajudar. Precisa ser informado. Ao dizer que estava lá para dar um puxão de orelhas, deixou entender que precisava de maiores detalhes.
– E como blog também é cultura, vale explicar aqui o exato sentido do puxão de orelhas. A origem desta frase está ligada a antigas tradições populares inspiradas em documentos jurídicos. As Ordenações Afonsinas prescrevem que os ladrões tenham as orelhas cortadas. O grande navegador português Vasco da Gama (1469-1524) relatou o corte de 800 orelhas. Mais tarde, as orelhas deixaram de ser cortadas e passaram apenas a ser puxadas. Por fim, um puxão de orelhas passou a ser apenas metáfora de admoestação.
Escrito por Arivaldo Maia