– Não há como negar o favoritismo do CSA na decisão do título de 2008. Venceu o ASA três vezes seguidas, tanto em Maceió quanto em Arapiraca. O que deixa alguns azulinos preocupados, apesar da nítida vantagem que o time já alcançou, é o fato de ser difícil um adversário do mesmo nível, perder quatro vezes consecutivas.
– O ASA pensa assim e vem para fazer o jogo de sua vida no Estádio Rei Pelé. Nas palestras, conversas e reuniões, não se comenta outro assunto que não diga respeito aos títulos que o time já ganhou atuando fora de casa. Mas, perder três vezes seguidas mexeu demais com a cabeça dos atletas. A sequência de derrotas é o maior desfalque do ASA. Apagar esse filme da mente dos jogadores, representa o trabalho mais importante a ser feito até o momento do jogo.
– O CSA chega ao final com todos os méritos. Flávio Barros foi fundamental na organização da equipe. Pegou um time já definido, mas desordenado. Alternava boas e péssimas atuações, reflexo de um comando que só transmitia tensão. Ao contrário de Celso Teixeira, Flávio Barros transmite tranquilidade e confiança. Faz tempo que eu não vejo o CSA jogar com tanta vontade de vencer e ser campeão.
– A festa deste domingo promete bastante. A torcida azulina tem passado momentos de muita tristeza nos últimos tempos. Está sentindo que poderá provar o gosto delicioso de vencer mais um campeonato. Isso representa uma mobilização gigante na cidade, e a certeza de um espetáculo que está fazendo falta nos domingos de futebol do Estádio Rei Pelé. O torcedor do ASA também estará presente. Muitos já não estão acreditando no time, mas, tem aqueles que não abrem nunca, e desejam colocar água no chopp do CSA.
Escrito por Arivaldo Maia
