Os dirigentes do CRB já estão querendo fumar o Cachimbo da Paz. Na reunião em que se discutiu a situação geral do clube, Wilton Figueroa mostrou uma preocupação que nada tem a ver com parceria, jogadores, Corinthians, Ricardo Rocha e Alexandre Torres.
O assunto predominante foi o débito com o Tribunal Regional do Trabalho. Sem pagar o parcelamento mensal há três meses, o montante já atinge R$ 45 mil reais, o que poderá colocar o Estádio Severiano Gomes à disposição da Justiça para um posterior leilão. Esse é um problema muito grave e o dinheiro terá que aparecer para efetuar o pagamento. Não tem outra saída.
O balanço dos primeiros meses foi apresentado. O CRB está recebendo 72 mil euros, relativos ao seu ex-atleta, Pepe, correspondendo à segunda parcela da venda ao Real Madri. Os parceiros deverão continuar ajudando o clube. Corinthians, Atlético-MG e RT são importantes no desenvolvimento do trabalho para o Campeonato Nacional.
E o Fernando Dacal voltou ao assunto Edson, exigindo uma posição do Conselho Deliberativo. Acho que a posição do vice-administrativo não ajuda nada nesse momento. A situação é discutível e deveria ser tratada mais adiante. A intenção do amigo Dacal é a melhor possível. Só que está sendo colocada, no meu entendimento, na hora errada. O CRB pode não receber esse dinheiro que diz ter direito, e o pior, perder a parceria com o Corinthians. Ou, receber na Justiça, Deus sabe quando, e perder também a RT e o Atlético Mineiro. É bom pensar. Pensar faz bem.
A reunião foi proveitosa, apesar de tudo. Há informações de que Wilton e Kennedy já conversaram reservadamente. Acima de tudo está o Clube de Regatas Brasil.
