Não foi a festa que estou acostumado a transmitir no Estádio Rei Pelé, mas, nem por isso deixou de ser um jogo emocionante. O empate (1 X 1) demonstra o equilíbrio e mantém a tradição. O público foi decepcionante. A chuva afastou a torcida dos clubes e o arapiraquense não compareceu como se esperava.
O Jogo
O CSA iniciou o jogo em alta velocidade e fez 1 x 0, aos 5 minutos, com um belo lançamento de Jean Carlos para Paulinho Macaíba.
O CRB empatou aos 21, também no primeiro tempo, depois que o goleiro Gilberto fez falta em Ricardo Xavier, dentro da área. Júnior Amorim cobrou com sua habitual categoria.
Zé do Carmo substituiu Serginho que não esteve bem. O artilheiro não gostou, deixou o campo reclamando e foi advertido pelo treinador. Cleisson entrou em seu lugar e melhorou o ataque azulino. Foi a substituição que deu mais resultados.
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Roberval Davino também mudou. Sua principal alteração também foi no ataque, com Ricardo Xavier sendo trocado por Bugrão.
No final, o lance mais emocionante. Tiago Silva entrou na posição de Paulinho Macaíba e obrigou ao goleiro Jéferson fazer a defesa do jogo. Uma cabeçada dentro da pequena área e um verdadeiro milagre, quase aos 47 minutos do segundo tempo.
O empate foi justo. Foi o jogo de número 476 entre CSA e CRB. O alvi-rubro tem 171 vitórias, contra 148 dos azulinos. 157 partidas terminaram empatadas. Curiosamente, mesmo tendo vencido mais vezes, o CRB levou mais gols. Fez 562 contra 608 do seu adversário.
O Juiz
Atuação do árbitro Sílvio Acioli foi um verdadeiro show de bola. Talvez tenha pecado em não expulsar o zagueiro Flamarion. O carrinho, por trás, em Júnior Amorim, merecia o cartão vermelho. Ninguém é perfeito. Na votação do Timaço da Gazeta, minha nota foi nove. Errei. Sílvio merece nota dez.
