Patrocinador prorroga contrato com o Flamengo por R$ 19 milhões até o final de dezembro
   11 de março de 2024   │     6:00  │  0

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STJD dá a John Textor três dias para entregar provas de suposta corrupção na arbitragem brasileira
   10 de março de 2024   │     17:00  │  0

John Textor diz ter áudio que pode comprovar corrupção na arbitragem brasileiraJohn Textor diz ter áudio que pode comprovar corrupção na arbitragem brasileira — (Foto: Reprodução)

Inquérito para apurar denúncia do dono da SAF do Botafogo foi aberto pelo órgão.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) comunicou a instauração do inquérito para investigar a denúncia de corrupção na arbitragem brasileira feita por John Textor, dono da SAF do Botafogo. Com a abertura do processo, ficou determinado também que o americano tem três dias para apresentar as provas que alega ter.

Isso significa que Textor tem até a próxima quarta-feira para entregar os áudios que, segundo ele, expõem árbitros reclamando do não pagamento de propina para manipular partidas. Se não cumprir o prazo, o dono da SAF do Botafogo pode ser indiciado no artigo 223 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão”.

Neste caso, a punição vai de multa até suspensão. Textor ficaria proibido de entrar nos estádios em que o Botafogo estiver atuando, além de frequentar o CT, de 90 a 360 dias. Já a multa seria de R$ 100 mil.

“Em referência a solicitação de ABERTURA DE INQUÉRITO interposta pela PROCURADORIA DA JUSTIÇA DESPORTIVA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL – STJD DEFIRO seu pedido de forma a intimar o Sr. John Textor, para que, no prazo de 3 (três) dias, entregue todos os documentos que alega possuir ter referente aos “juízes gravados reclamando de não terem propinas pagas”, sob pena de aplicação do artigo 223 “caput” e seu parágrafo único do CBJD, ou seja, em caso de descumprimento, seja o Sr. John Textor suspenso automaticamente até que cumpra a decisão, além da suspensão por 90 a 360 dias, e na reincidência eliminação”, diz o despacho do presidente do STJD José Perdiz.

A fala em que Textor diz ter provas de corrupção na arbitragem brasileira foi dita após o jogo contra o RB Bragantino, na última quarta, no Nilton Santos. Ele prometeu que, “nos próximos 30 dias”, os torcedores saberão “o que realmente aconteceu no Campeonato Brasileiro”.

— Nos últimos jogos do ano passado, o ódio foi tão forte que foi muito difícil para nós assistirmos. Não pode ser assim. Não vamos ganhar campeonatos assim. E os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato. Eles sabem o que eu sinto sobre isso, mas eu não vou divulgar isso na imprensa. É irresponsável. Os juízes na corte esportiva não deveriam estar fazendo piadas com ninguém sobre manipulações e erros — afirmou Textor, prosseguindo:

— Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo. Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas.

 

Arivaldo Maia com Redação do ge – Rio de Janeiro

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Nuzman tem condenação anulada em caso de propina para levar Olimpíada ao Rio
     │     15:00  │  0

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), no Rio de Janeiro, anulou nesta quarta-feira três condenações do ex-governador Sérgio Cabral na Operação Lava Jato e também do ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, no caso do suposto pagamento de propina para definir o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

As sentenças anuladas eram referentes às ações penais das fases Unfairplay, Ratatouille e C’est Fini, desdobramentos de investigações conduzidas pela força-tarefa de procuradores do Rio. A decisão anula a sentença imposta pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Seguindo a linha do que vem sendo decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em outras operações da Lava Jato, no caso dos processos da Unfairplay e Ratatouille, os desembargadores concluíram que o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, não tinha competência para julgar os casos.

Todas as decisões tomadas por Bretas, do recebimento da denúncia à condenação, foram anuladas. Os processos serão redistribuídos na Justiça Federal e deverão recomeçar do zero. Em relação à Operação C’est Fini, o TRF2 entendeu que a Justiça Federal não tinha competência para julgamento. A ação será encaminhada à Justiça Estadual e também deverá ser retomada do início.

Em comunicado, o advogado de Nuzman, José Francisco Neto, afirmou que Bretas “demonstrou não ter isenção, cometeu diversas arbitrariedades, se aliou ao Ministério Público e avocou para si um processo que não era de sua alçada”. Segundo a defesa do ex-presidente do COB, o tribunal “fez valer a Constituição e impediu a perpetuação da violência jurídica”.

Nuzman havia sido condenado no âmbito da Unfairplay e da C’est Fini. A primeira investigava pagamento de propinas para membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) em troca de votos para o Rio de Janeiro ser sede da Olimpíada de 2016. O valor teria sido dado pelo empresário Rei Arthur, em troca de contratos com suas empresas.

A segunda denúncia das ações anuladas pelo TRF2 era sobre o pagamento de propina em troca de contratos de obras públicas. O caso ficou conhecido porque atingiu protagonistas da “farra dos guardanapos”.

A ação penal sobre a suposta propina pelos Jogos do Rio poderá ser retomada por outro juiz, mas Nuzman pode ser beneficiado. O ex-cartola tem 81 anos e existe a possibilidade de o crime estar prescrito, uma vez que o prazo para abertura de processo contra idoso é mais curto.

Descrito como o “principal idealizador do esquema”, Nuzman recebeu a pena mais alta, de 31 anos, 11 meses e oito dias de reclusão em regime inicial fechado, pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O dirigente renunciou à presidência do COB por meio de uma carta assinada da prisão. Ele ficou 15 dias detido e foi solto graças a um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ele havia sido condenado sob a acusação de envolvimento no pagamento de propina a senegalês Lamine Diack, presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo de 1999 a 2015, para a compra de votos no COI para escolher o Rio como sede dos Jogos de 2016.

A denúncia, oferecida em 2017, narrou que o então presidente do COB agiu porque tinha como “projeto pessoal” a realização da Olimpíada no Rio. O interesse do grupo político de Cabral seria nos vultosos contratos que vieram a reboque do evento. Em depoimento, o ex-governador confirmou os pagamentos aos dirigentes africanos.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

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Globo fecha com Libra e vai pagar R$ 6 bi por exclusividade de 8 clubes da Série A
     │     12:00  │  0

A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) confirmou o acordo com a TV Globo para os direitos de transmissão de partidas da Série A do Campeonato Brasileiro. O negócio é válido para jogos em que os times que compõem a Libra e estão na elite nacional são mandantes. O contrato é de exclusividade, terá duração de cinco anos e foi fechado por R$ 6 bilhões, que serão pagos durante a vigência do acordo. O Corinthians não assinou com a Globo. Oficialmente, o clube ainda não deixou a Libra, mas há chance de negociar com o grupo antagônico, a Liga Forte União (LFU).

A validade do contrato começa na próxima temporada, em 2025, quando o atual vínculo de transmissão do Brasileirão já estará terminado, e vai até 2029. Outros clubes que ainda não integram a liga e ingressem nesse período também estarão sujeitos ao acordo. Atualmente, a Libra tem oito times na Série A: Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Grêmio, Bahia e Vitória. A exclusividade é válida para todas as mídias da Globo, o que inclui transmissões nas TVs aberta e fechada (SporTV e Première), no streaming (Globoplay) e pay-per-view.

Antes de fechar com a emissora do Rio, o grupo avaliou outras opções de mídia, mas optou por aquela que tem o melhor retorno financeiro. Além disso, há um entendimento de que a Globo é a empresa que mais conhece o futebol brasileiro em relação aos clubes e à audiência. A decisão foi tomada na última reunião do grupo, ainda em fevereiro.

“O modelo de distribuição de conteúdo do Campeonato Brasileiro vai evoluir e teremos novas plataformas participando desta arena, mas para isso fazer sentido estratégico e gerar mais valor financeiro, precisamos de passos anteriores como o alinhamento dos blocos comerciais, a aproximação para a formação da Liga com todos os clubes, uma visão de produto e o cuidado com inúmeros aspectos”, argumenta o CEO da Libra, Silvio Matos, que cita fair play financeiro, padronização da publicidade e calendário como elementos fundamentais na discussão entre clubes.

Os presidentes de Palmeiras e São Paulo, Leila Pereira e Julio Casares, respectivamente, que se encontraram na sede da FPF para uma reunião de conciliação nesta semana após a confusão no clássico no domingo, comemoraram juntos o acordo. Leila já havia “puxado” a decisão de fechar com a Globo, como revelou o Estadão em fevereiro. “O Palmeiras sempre deixou claro que não venderá em hipótese alguma porcentual de qualquer direito (de transmissão dos jogos) para algum Fundo. Então, dentre as propostas que nos foram apresentadas, o Palmeiras decide por prosseguir com a da TV Globo”, declarou a mandatária na época.

ACORDO BILIONÁRIO E DIVISÃO POR DESEMPENHO E AUDIÊNCIA

Anualmente, o grupo receberá cerca de R$ 1,3 bilhão pelos direitos de TV, tanto aberta quanto fechada. Há, ainda, um adicional oriundo do pay-per-view, no formato de participação direta dos clubes nas receitas. Caso mais clubes entrem na Libra, o valor pode ser alterado. O mesmo vale para o caso de rebaixamento de clubes do grupo, neste caso, com redução do montante. O Santos integra a Libra e, se garantir o acesso à Série A do próximo ano, passa a ter as transmissões regidas por este contrato.

A arrecadação com os direitos de transmissão será distribuída entre os clubes a partir de regra aprovada em uma Assembleia Geral da entidade: 40% de modo igualitário, 30% por performance e 30% por audiência. Caberá ainda um repasse de 3% do valor total para os clubes do grupo que estiverem na Série B, como forma de estimular a competitividade.

Fundada oficialmente no primeiro semestre de 2022, a Libra é um dos grupos que reúnem clubes brasileiros e seus interesses. Ela negocia com a Mubadala Capital (de um Fundo de Abu Dhabi) para ter o investimento e é assessorada pelo BTG Pactual. Além dos times da Série A e do Santos, a Libra ainda conta com ABC, Brusque, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Paysandu, Ponte Preta e Sampaio Corrêa. São 19 equipes no total.

Do outro lado, a Liga Forte União (LFU) reúne Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO Botafogo, Goiás, Fortaleza, América-MG, Cuiabá, Criciúma e Juventude, na Série A; além de e Sport, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA e Operário. O grupo tem assessoria da XP Investimentos.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

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Hoje tem o maior clássico do interior alagoano no Juca Sampaio: CSE x ASA
     │     9:00  │  0

Onde assistir CSE x ASA ao vivo

Confira os desfalques, arbitragem e outras informações para o jogo da semifinal do Alagoano em Palmeira dos Indios.

O interior será contemplado neste domingo com uma semifinal do Campeonato Alagoano. A partir das 17h, o CSE recebe o ASA no Estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios, no primeiro jogo do mata-mata entre os rivais.
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Nesta etapa da competição, não há vantagem para ninguém. Se houver empate na soma dos dois resultados, o finalista será conhecido no próximo domingo, em Arapiraca, na disputa por pênaltis.

O CSE garantiu a classificação na semana passada com uma vitória emocionante sobre o CSA, em Palmeira, e hoje conta mais uma vez com o apoio de sua torcida no duelo contra o seu maior rival. Os ingressos para o clássico estão sendo vendidos por R$ 20 (antecipada) e R$ 30, hoje.

O ASA derrotou o CRB na última rodada, por 2 a 0, terminou a fase de classificação em segundo lugar, com 14 pontos, e tenta chegar à decisão do Alagoano pelo terceiro ano consecutivo.

Neste domingo, o time abre o mata-mata fora de casa, mas fecha o duelo no Coaracy da Mata Fonseca.

Escalações prováveis

CSE – Técnico: Carlos Parreira

Sem baixas recentes, Parreira deve repetir a formação que venceu o CSA na semana passada, por 3 a 2, com o ataque sendo formado por Edinho, Índio e Ibson Melo.

Os laterais Thalles e Gilmar voltaram à equipe no último sábado e devem ser mantidos. Depois de cumprir suspensão, o volante Felipe Recife volta, mas deve ficar no banco.

Provável escalação: Pedro; Thalles, Diego, Murilo e Gilmar; Claudevan, Trindade e Luiz Fernando. Edinho, Índio e Ibson Melo.

Quem está fora: Gravite e Stuart (machucados)

ASA – Técnico: Rodrigo Fonseca

Fonseca reencontra o CSE neste domingo. Ele foi o treinador do time neste campeonato, foi demitido e acertou na sequência com o ASA, garantindo a classificação para a semifinal em segundo lugar.

O técnico montou uma base no jogo contra o Inter e deve repetir essa formação neste domingo, com o ataque sendo formado por Kelinton e Flávio Souza.

Provável escalação: Bruno Pianissolla; Paulinho, Ronni Lobo, Benné e Gabriel; Colina, Allef, Wescley e Didira; Keliton e Flávio Souza.

Dúvida: Júnior Viçosa;

Arbitragem

Árbitro: Denis Ribeiro Serafim (CBF)

Assistente 1: Brígida Cirilo Ferreira (Fifa)

Assistente 2: Pedro Jorge Santos de Araújo (CBF)

Quarto árbitro: João Paulo dos Santos Nascimento (FAF)

VAR: José Ricardo Laranjeira (CBF)

AVAR: Ruan Luiz de Barros (CBF)

VAR 2: Márcio dos Santos Oliveira (CBF)

Arivaldo Maia e Redação do ge – Alagoas

 

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